Ensaios

E se perguntarem quem fez
Troca-te
Muda-te talvez pra um nome japonês
Estranha chuva morna na madrugada
Acorda-te antes que seja tarde
Assopre se estiver quente
A pele fria que arde
Mas nunca consegui acordá-lo
Nem para os compromissos matutinos 
Muito menos pra vida, não vou mudá-lo;

Gire a roda polivalente
A seta tende á fortuna
O quadro rosa reflete o branco do teto
manchas na parede
Sparks pra que durma
Fecho os olhos e mergulho no mar
Nadamos no algodão do lençol
Vertigem semiótica
Abro os olhos e vejo o sol

Essa é a parte que guardo á subversão caótica
Joguei-me á reversão estática
Entre árvores secas me movo
Varrendo cinzas e cacos de vidro
Obstáculos que removo
Revelo a relva que brota
Verde desbotado
Eu tinha tudo e não tinha nada
Tinha um amigo
Tinha minha beirada
Meu grande Tio
Só não estava pronto
Tal homônimo que dormia no canto.

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